De gigantes industriais (GE Aerospace), a empresas de telecomunicações (Verizon), ou mesmo marcas de luxo como LVMH e Hermès, todas afirmam estar planejando repassar pelo menos parte do custo das tarifas aos consumidores.
Enquanto a marca de luxo francesa, Hermès, anunciou recentemente que aumentará seus preços nos EUA, fazendo com que seus clientes americanos absorvam integralmente o custo das tarifas, a diretora financeira da LVMH, Cécile Cabanis, declarou que a estratégia de precificação pode variar significativamente entre marcas e categorias de produtos: “It will not be one size fits all”.
Em geral, empresas do segmento de luxo conseguem repassar aumentos de custo para seus clientes com mais facilidade. Além da Hermès e da LVMH, a Richemont, dona de marcas como Cartier, Van Cleef & Arpels e Jaeger-LeCoultre, também é um ótimo exemplo. Suas marcas de jóias e relógios estão no topo da cadeia de luxo e são consumidas por clientes cuja demanda é pouco sensível a preço. A Richemont, mais especificamente, também se beneficia no momento atual de ter adotado uma política de preços conservadora nos últimos anos, tendo mais margem para aumentos.
As tarifas estão forçando as empresas a se adaptarem, não apenas quanto ao tamanho do repasse de preços, como também pela busca por novas fontes de produção, e ganhos de eficiência em sua cadeia de suprimentos. No fim, a decisão final sobre como lidar com o impacto das tarifas é complexa e demanda agilidade.
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